O sol e o calor nos empurram para a água. Se está a ponderar equipar a sua casa com uma piscina, certamente que já se perguntou que opções existem e qual delas é a melhor para si. Cada caso é um caso, e o que vai definir a sua escolha final é a conjugação de diversos factores, entre os quais a tipologia da área, o tamanho, a quantidade de pessoas que a irá utilizar, mas sobretudo… o preço que está disposto a gastar.
Cada um dos diferentes tipos de piscinas tem vantagens e desvantagens, sendo uns mais relacionados com uns casos, outros noutros. Assim sendo, o primeiro passo será definir exactamente o que pretende, e saber se tem condições físicas para realizar esse desejo:
A durabilidade deste material é também superior à dos restantes, assim como a sua reparação é também mais acessível. A grande desvantagem é o preço que, dependendo também do projecto, pode assumir contornos impeditivos. Por outro lado, se mantiver as os planos simples, será provavelmente a melhor opção.
Tamanho: comece por pensar no número de pessoas que irá utilizar a piscina. Não se limite a ter em conta a composição actual do seu agregado familiar, pois haverá uma boa probabilidade de ele crescer: mais filhos, que por sua vez irão crescer e querer trazer amigos, depois namoradas que se transformam em esposas e por sua vez… netos. Além disso, pense também nos seus familiares e amigos que mal saibam que tem uma piscina, passarão a visitá-lo muito mais frequentemente. Uma das piores coisas que pode fazer é construir uma piscina que é pequena demais, pois aumentar o seu tamanho no futuro será praticamente impossível.
Área disponível: definida a área que pretende, é preciso saber se tem espaço para ela. Terá que adicionar um metro ao perímetro da piscina para ter uma noção do espaço que será necessário. Existe esse espaço no seu quintal ou jardim? E quais as condições ou limitações do terreno? À partida, estas questões não deverão levantar grandes problemas, mas será bom pensar nelas e certificar-se disso logo no início de todo o processo.
Orçamento: como verá em seguida, cada tipo de piscina acarreta diferentes custos de construção, ainda que a manutenção de cada um deles não tenha diferenças significativas. No entanto, não se esqueça que ter uma piscina engloba também outros componentes e acessórios que não apenas a estrutura em si: bomba, motor, filtro, um eventual sistema de aquecimento e, sobretudo, os acessórios adicionais (como escadas, escorregas, sistemas de iluminação, etc.). Tudo isto irá acrescentar alguns milhares de euros ao custo da construção. Lembre-se também que o próprio valor do equipamento básico (bomba, filtro e motor) irá depender do tamanho da piscina.
Estando ciente destas variáveis, tendo analisado cada uma delas, podemos então passar aos diferentes tipos de piscina que estão ao seu dispor:
Betão
Por entre as piscinas enterradas, são as mais comuns, ainda que também as mais dispendiosas. São construídas, como o nome indica, com recurso ao betão armado, sendo depois revestidas com um material mais impermeável, como gesso ou azulejo. A grande vantagem que têm é serem totalmente personalizáveis, adaptando-se a todos os tipos de terreno, assumindo o formato e o tamanho que desejar: desde que a sua área o permita, a sua imaginação é o limite – e claro, o seu orçamento.
Painéis de Aço ou Resina
Este tipo de estrutura recorre a painéis colocados estrategicamente, que constituem a “concha” na qual será colocado o liner, funcionando como um revestimento. Estes painéis podem ser em aço ou em resina, e as características deste processo de construção fazem com que os custos sejam bastante inferiores à opção anterior. Não sendo tão durável como o betão, tem ainda assim uma longevidade mais que aceitável.
No primeiro caso, o aço, trata-se da solução mais barata, e sendo também mais flexíveis, permitem maior liberdade em relação ao formato final da piscina. Por outro lado, são também mais vulneráveis à corrosão, o que exige maiores cuidados de manutenção, sobretudo no que diz respeito a fugas para o solo. Uma solução para este problema é a alternativa em alumínio, mais dispendiosa, mas também mais durável. Ainda assim, por ser menos maleável, não permite a mesma flexibilidade que o aço.
Os painéis de resina resolvem o problema da corrosão, e mesmo tendo um valor mais elevado e o mesmo problema de maleabilidade que o alumínio, continuam a ser uma opção preferencial dentro deste género, uma vez que a sua durabilidade é consideravelmente maior.
Fibra de Vidro
São as que menos tempo levam a instalar e também as mais baratas. No entanto, o mesmo motivo que oferece estas vantagens constitui também a grande desvantagem: são módulos pré-fabricados, e por isso a sua escolha está limitada à oferta existente. Por outras palavras, pode escolher qualquer formato que deseje… desde que o fornecedor o tenha em catálogo. Comparando com as tipologias que o betão e os painéis permitem, e não obstante a diversidade que, de facto, existe neste tipo de piscinas, acabará por perceber que se trata de uma limitação que o poderá deixar desconfortável, sobretudo se já tinha algo em mente.
As piscinas em fibra de vidro são liners pré-fabricados: é apenas necessário criar e preparar o buraco e instalá-la. Poderá ter a sua piscina pronta para encher num espaço inferior a uma semana!
Piscinas de Superfície
Um dos transtornos gerados pela construção de uma piscina é a escavação que ela implica. Contudo… não tem que ser assim! Uma alternativa bem mais prática são as piscinas instaladas directamente à superfície, sem ser necessário recorrer a obras complexas e trabalhosas. Estas piscinas podem ser de vários tipos, incluindo os já referidos painéis ou fibra de vidro (devidamente adaptadas).
Outra alternativa, talvez mais comum, é as piscinas em lona. Não sendo tão atractivas (nem duráveis) como as restantes, são por outro lado muito mais simples de instalar – podendo fazê-lo você próprio – e muito mais baratas. Além disso, são também portáteis, sendo um investimento que o acompanhará se mudar de casa. Na verdade, todas as piscinas de superfície são removíveis, não tendo que ser obrigatoriamente deixadas para trás com a casa. A complexidade da estrutura e a elaboração do deck é que irão definir até que ponto é que se trata de uma tarefa que possa realizar por si só, ou se terá que recorrer a assistência profissional. Sendo um nicho de mercado em franca expansão, existe já uma grande diversidade na oferta, desde modelos mais simples e básicos, a outros que dão uma nova vida ao seu jardim, rivalizando em beleza e no valor acrescentado com as piscinas enterradas no solo.
A desvantagem, além de questões óbvias de durabilidade no caso da lona (que implica ainda cuidados especiais de manutenção), prende-se com o facto de não acrescentar valor imobiliário à casa, na eventualidade de a querer vender.
A escolha ideal
Como certamente percebeu, qualquer um destes tipos de piscina oferece vantagens e desvantagens, e são as características específicas do seu projecto, desejos e orçamento que vão definir qual será a mais indicada para si.
Sabendo exactamente o que quer, resta-lhe procurar o fornecedor ideal para o serviço específico que pretende. Existem várias empresas especializadas na construção de piscinas que certamente poderão fazer o trabalho que escolheu, mas existem também algumas casas que se especializaram num dos tipos de piscinas concretos que foram descritos. Compare orçamentos e materiais e… mãos à obra!
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