A escolha de uma lâmpada para os seus candeeiros é uma tarefa muito importante. A iluminação numa habitação é responsável por cerca de 10 a 15% do consumo de electricidade total de uma casa, pelo que deve ser bem planeada de forma a maximizar a eficiência energética do seu lar. Aqui iremos descrever vários tipos de lâmpadas, potências, consumos e ainda damos algumas dicas para ter uma escolha acertada.
Lâmpadas incandescentes
As lâmpadas incandescentes são irradiadores térmicos. Numa ampola fechada e cheia de gás, a corrente eléctrica passa pelo filamento de tungsténio provocando brilho. Com este método de produzir luz apenas 5% da energia consumida é convertida em luz, a restante é desperdiçada em calor;
Lâmpadas de halogéneo
Adicionando Halogéneo às lâmpadas convencionais, transformam-se em lâmpadas de Halogéneo. Os objectos simplesmente parecem mais bonitos sob a luz brilhante, gerada por estas lâmpadas, tornando o ambiente mais acolhedor;
Lâmpadas economizadoras de energia (fluorescentes compactas)
As Economizadoras de Energia irão substituir as lâmpadas incandescentes na totalidade, em poucos anos, uma vez que a utilização de lâmpadas economizadoras contribui para a protecção do ambiente e uma verdadeira poupança de energia;
Lâmpadas economizadoras de energia (fluorescentes normais)
Estas são sem dúvida as lâmpadas mais económicas: emitem aproximadamente a mesma luz que uma lâmpada incandescente convencional, gastando menos 80 por cento de energia.
Estas lâmpadas são muito utilizadas pois proporcionam uma boa iluminação, com pouca potência e baixo consumo energético, sendo as mais adequadas para locais com necessidades de longa iluminação. O seu uso é muito vulgar nas cozinhas, mas o uso noutras divisões (por exemplo: sala, quartos, etc) não se faz por razões estéticas;
Lâmpadas led
As lâmpadas LED proporcionam as vantagens da tecnologia LED, mantendo a forma tradicional das lâmpadas. Os seus casquilhos vulgares, tornam possível a mudança de lâmpadas sem qualquer problema. Num piscar de olhos, espaços e objectos, podem ser realçados, poupando-se energia e custos.
O uso de lâmpadas tecnologicamente mais eficientes permite poupar dinheiro, por consumir menos energia, e ao poupar energia está também a preservar o ambiente. A mudança do tipo de lâmpadas utilizadas é cada vez menos restringida, graças à adaptação das “novas” lâmpadas ao sistema das incandescentes.
Actualmente é obrigatório a presença da etiqueta de eficiência energética nas embalagens das lâmpadas, como forma de distinguir as lâmpadas que são mais eficientes, do ponto de vista energético, das que são menos eficientes. É também muito importante reparar na sua classificação quando têm a designação de ecológicas/económicas, pois existem no mercado lâmpadas com esta designação que têm uma baixa eficiência energética (classe D ou menos).
É preferível utilizar menos lâmpadas, mas com mais potência: uma lâmpada de 100 Watts consome a mesma energia que 4 de 25 Watts, mas produz aproximadamente o dobro da luz, no entanto a melhor opção é a utilização de uma lâmpada economizadora (fluorescente compacta) que com uma menor potência atinge o mesmo grau de iluminação.
As características para determinar a escolha da potência são:
Dimensões da divisão
A dimensão da sala, quarto, cozinha ou outra divisão é fundamental para definir a quantidade de luz necessária para o espaço existente;
Objectivo da iluminação
A escolha da iluminação correcta para cada divisão, tendo em conta o tipo de actividades que se realizam em cada espaço, é muito importante para um maior conforto e um consumo mais racional de energia, traduzindo-se numa redução da factura da energia.
Por isso tome atenção ao comprar uma lâmpada para os seus candeeiros, porque se comprar uma lâmpada com potência exagerada para a sua sala está a gastar energia desnecessária, cria sensações desagradáveis e poluição luminosa. Caso contrário, cria muitas sombras e fica-se com a sensação de uma sala fria, pouco aconchegante e tira requinte á sua decoração.
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